quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

CHECK LIST

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-UFBA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- LICENCIATURA EM PEDAGOGIA/ ENSINO FUNDAMENTAL E SÉRIES INICIAIS


ATIVIDADE APRESENTADA AO GEAC, GRUPO DE ESTUDO ACADÊMICO
ORIENTADORA: ROSELI SÁ
CURSISTA: ELIZABETE RODRIGUES NOVAIS RIBAS.

Esse primeiro ciclo me deu oportunidade de refletir sobre a escrita do meu memorial, fazendo uma releitura mais detalhada, percebi que mudanças poderão ser feitas, com a intenção de melhorar minha escrita,
Não descartando fatos da minha vida e sim acrescentando outros para que torne compreensivo ao olhar dos outros.
· Procurar fazer um texto de apresentação;
· Buscar referências teóricas, para fundamentar os textos;
· Trazer fatos marcantes que por ventura tenha passado despercebido;
· Organizar as narrativas fazendo mais reflexões;
· Acrescentar as normas da ABNT;
· Verificar coerência, coesão nos textos;
· Pontuação

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A questao da flexibilidade na Lei nº 9.394/96

Universidade Federal da Bahia-UFBA

Faculdade de Educação-Licenciatura em Pedagogia
Ensino fundamental/ séries iniciais/ projeto Irecê
Orientadora- Roseli Sá
Cursista Elizabete Rodrigues Novais

A questão da flexibilidade na Lei n 9.394/96-LDB
Do Direito á Educação e do Dever de Educar
Estudar a educação e suas teorias no contexto histórico em que surgiram, para observar a concomitância entre as suas crises e as do sistema social, não significa, porém que essa sincronia deve ser entendida como simples paralelismo entre fatos da educação e fatos políticos sociais. Na verdade, as questões de educação são engendradas nas relações que se estabelecem entre as pessoas nos diversos segmentos da comunidade. A educação não é, portanto, um fenômeno neutro, mas sofre os efeitos do jogo do poder, por estar de fato envolvida na política. Aí eu me pergunto de quem é o dever de educar?
Titulo I da educação
Art. 1º- a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
A LDB – 9.394/96 ressalta no artigo 4º- que o dever do Estado com a educação pública será efetivado mediante a garantia de:
· § I- Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiverem acesso a idade própria;
· § II – Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade do ensino médio;
· Vaga na escola publica de educação infantil ou de ensino fundamental mais perto de sua residência a toda criança a partir do dia em que completa quatro (quatro anos) de idade (acrescentado pela Lei - 011.700-2008).
Hoje, o “educador é aquele que emerge junto com os seus educandos desse mundo vivido de forma impessoal. Educar é tornar – se pessoa”
(GADOTTI, 1995, p.50).
Assim, busca-se o professor que saiba pensar, tenha capacidade permanente de renovar-se profissionalmente para dar conta sempre de novos desafios, mostre habilidade de inserir-se numa sociedade de economia intensiva de conhecimento. O papel fundamental da escola não é o da competitividade, mas da competência humana, com ênfase na relação ética do desafio social representado pela educação e pelo conhecimento, que são as forças fundamentais de combate á exclusão social.
Não se pode deixar de registrar o crescimento e complexidade do sistema escolar, seja ele federal, estadual, municipal e, até mesmo, privado.
Entretanto para qualquer uma dessas naturezas administrativas da educação, faz-se necessária a competência. Na verdade, não interessa em qual sistema de ensino se atua, mas o importante é que seja competente na função que desempenha, ou seja, que seja um professor competente, um profissional comprometido com a melhoria e qualidade do ensino.
Com base nessa afirmação o professor é aquele que esta sempre em busca dos saberes, para melhorar a qualidade do sistema educacional. Todos esses requisitos é que vão garantir uma educação de qualidade para todos.
O professor aqui precisa ter a consciência da sua responsabilidade com a formação do cidadão, e isso não consiste apenas em prepará-lo para o exercício de uma profissão, como também não basta apenas integrá-lo ao mundo do trabalho. Faz-se necessário ter clareza do compromisso com a vida do aluno, de sua formação integral. Nunca esquecendo de promover a cidadania, favorecendo a que todos tenham oportunidade de acesso ao conhecimento produzido, sem deixar de criticar o modelo econômico. Enfim, o professor, no contexto da nova sociedade do conhecimento e do mundo globalizado, deve ajudar o aluno a desenvolver meios de proporcionar a capacidade para adaptar-se ás mudanças, porque isso o torna competente, ou seja, dá-lhe autonomia para as suas tomadas de decisões na vida.







REFERÊNCIAS:
· LEI de DIRETRIZES e BASES da EDUCAÇÃO Nº 9.394/96-LDB
· (GADOTTI, Moacir. 1995 p.50e 2000)
· ARANHA, (Maria. História da EDUCAÇÃO p.24)

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Festa das Palavras

FESTA DAS PALAVRAS

No dia quatro de novembro, de 2008, mais precisamente ás 7h da noite, no auditório da UFBA, aconteceu uma linda festa em homenagem ás palavras. Os cursistas estavam todos ansiosos. Afinal, esta festa foi bastante comentada.
Iniciou com a professora do curso de Licenciatura em Pedagogia da cidade de Irecê, na pessoa de: Lícia Beltrão, uma sábia conhecedora das palavras relatando um texto que a mesma construiu com base na organização e expectativas do grupo para a festa das palavras.
Com muita tranqüilidade iniciou fazendo a leitura das produções de poesias feitas por nós cursistas, inspirados pelo grande autor e também conhecedor das palavras Bartolomeu Campos de Queiroz.
No dia anterior, tivemos toda orientação da professora Lícia Beltrão a respeito de como seria essa festa. Organização, lista de convidados, definição do espaço, decoração do ambiente, definição da hora, duração, produção dos convites, escolha da trilha sonora, autdoo, telegrama, recital, discurso, jornal, classificado, manchete, confecção de cartão entre outros.
As cursistas participantes dessa atividade demonstraram muita criatividade porque sabemos que as palavras merecem. Afinal, elas nos acompanharão por muitos anos. Depois desta festa sairemos com mais conhecimentos, que por sua vez, nos levará á escrita do memorial durante todo curso. Continuo a leitura do texto, rodeada de palavras doces,felizes, alegres,risonhas eufóricas, tímidas, sábias,confusas,atentas,entre outras, os grupos se apresentavam.Tinha convidados reais,irreais mas, que faz ou já fizeram sua história e que hoje estão nos ajudando a construir a nossa história.
Veja você, quem veio prestigiar a festa da Dona Palavra! Carlos Drummond de Andrade, José Paulo Paes, Vinícius de Moraes, Cecília Meireles Castro Alves,Roseana Murray entre tantos outros marcos da literatura.
Nossa! As palavras felizes gritavam. Há, há, há,as admiráveis deslizavam ao verem os músicos tocar com tanta emoção para elas.
A animação continuou, logo em seguida entra com toda elegante Cecília Meireles, que contou um pouco da sua vida, como descobriu as maravilhas da escrita. A palavra deslumbrante ficou encantada com tudo que estava acontecendo. Porém, não parou por aqui o recital poético deu um show, falou de amor, emoções, sentimentos, brincaram até com as palavras!Sabemos que quanto mais brincamos com elas mais novas ficam, como a água do rio que é água sempre nova, assim disse José Paulo Paes.
Emoção mesmo sentiu quando Chico Buarque de Holanda e Milton Nascimento dois ícones da música popular brasileira cantando BEMVINDA.
E viva as palavras! Que sejam todas bem vindas, bem recebidas, bem acolhidas por nós e que possamos aproveitar de seus significados enriquecendo o vocabulário com novas palavras.
Foi uma noite de emoções, criatividade e que deixamos as palavras flutuarem percebi até que a palavra sono passou rapidinho por lá, talvez por que a animação estava no comando da apresentação da festa. O telegrama passou por lá deixando uma mensagem: Ganharemos brindes essa noite. Foi sorteado Jornal da Bahia, Revistas, Livros, Cartão Postal, Textos, entre outros.
É, dona palavra que mesmo nos ajudar com tanta sabedoria, cabe a nós lhe procurar, existem muitos ambientes onde vamos encontrar.
Como reflexões deixam as belas palavras do autor João Cabral de Mello Neto.
TECENDO A MANHÃ
UM GALO SOZINHO NÃO TECE UMA MANHÃ:
ELE PRECISARÁ SEMPRE DE OUTROS GALOS.
DE UM QUE APANHE ESSE GRITO QUE ELE
E O LANCE A OUTROS; DE UM OUTRO GALO
QUE APANHE O GRITO QUE UM GALO ANTES
O LANCE A OUTRO; E DE OUTROS GALOS
QUE COM MUITOS OUTROS GALOS SE CRUZEM
OS FIOS DE SOL DE SEUS GRITOS DE GALO,
PARA QUE A MANHÃ, DESDE UMA TEIA TÊNUE,
SE VÁ TECENDO, ENTRE TODOS OS GALOS...

Palavras

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-UFBA
CURSO: Licenciatura em Pedagogia nas series iniciais
ORIENTADORA: Lícia Beltrão
CURSISTA: Elizabete Rodrigues Novais

PALAVRA, PALAVRAS, SE ME DESAFIA ACEITO O COMBATE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Para saber o sentido das palavras, freqüentemente temos que saber em que contexto foram usadas. Há muitas coisas interessantes sobre as palavras, além de sua impossível uniformidade e bom comportamento, que fomos acostumados a procurar, descobrir. Aliás, é muito mais interessante olhar para elas como se olha para outros fenômenos da natureza. É mais instigante querer saber como se comportam de fato no mundo. (o mundo de uma língua e seu uso por muitos falantes, bastante diferenciados em numerosos contextos) do que querê-los congelá-los em uma redoma.
As palavras têm grande significado para nós, pois elas comandam nossa idéia. É através delas que consigo imaginar coisas fantásticas, reviver lembranças de acontecimento do passado, agora no presente. Cada palavra tem sentido na nossa história.
Escrita, experiência e formação - múltiplas possibilidades de criação de escrita.
A autora Sônia Kramer, deixa clara a importância da escrita na formação do cidadão.
Estou, porém convencida de que dentre todas as possíveis formas de expressão, dentre todos os modos de deixar marcas e demonstrar o que se pensa , sente , deseja ou crê, a escrita teve e tem um papel central ainda não aprendido, ainda não exercido, na escola, ainda que não praticado por aqueles quem faça a história na e da escola.
Sabemos que para o desenvolvimento da linguagem escrita as crianças dependem de algumas habilidades motoras e cognitivas. Motora pelo traçado das letras e percepção espacial, cognitivas pela relação mental entre sons e letras.
Muitas vezes a escrita é imposta à criança como algo estático. É como comparar com um quebra-cabeça que, ao juntar algumas peças (letras) encontra-se uma figura (palavra).

De acordo com Vygostky (1988, p.119), ”ensina-se as crianças a desenhar letras e construir palavras com elas,mas não se ensina a linguagem escrita.”Se não devemos simplesmente trabalhar a codificação, como desenvolver uma metodologia que possibilite aos alunos formular suas hipóteses e construir a representação da escrita?
Precisamos conhecer e compreender primeiramente como a criança pensa ao representar à escrita. Assim, estaremos oportunizando ás elas pensarem ativamente e criarem suas hipóteses.
O Referencial Curricular Nacional (BRASIL, 1998, p.120) alerta que:
Ao se considerar as crianças
Ativas na construção de conhecimentos
E não receptores passivas de
Informações há uma transformação
Substancial na forma de compreender como elas
Aprendem a falar, a ler e a escrever.

Segundo Ferreiro (2001) e seus colaboradores, as crianças passam por fases do desenvolvimento da escrita. Veja essas fases:
o Garatujas- Traçados irregulares, desordenados, aleatórios, utiliza-se bolinhas, retas, curvas, não diferencia letra e números.
o Pré- silábica- escreve letras do seu nome, utiliza muitas letras para escrever palavras, não relaciona as letras com os sons da língua falada, não admite que uma palavra possa ser escrita com uma ou duas letras.
o Silábica – Aos poucos cria hipótese de que para escrever usa-se uma letra para cada silaba, usa-se letras de seu nome ou de amigos.
o Silábico alfabético – Considera, ainda, a hipótese de que para escrever utiliza-se uma letra para cada sílaba, mas cria relação entre os sons e as letras que necessitam para escrever.
o Alfabética – Antes de considerar alfabética há várias hipóteses que norteiam esta fase até chegar há ortografia correta. Ex:
Pode escrever casa da seguinte forma: CSA (considerando a letra c com o som de Ca); CAZA (pelo o som de S entre duas vogais tem o som de Z)
Muito mais do que simplesmente conhecer e saber identificar as fases do desenvolvimento da escrita é saber trabalhar e desequilibrar a criança desafiando- a formular hipóteses diversas até chegar à concepção da construção da escrita.
O professor no seu papel de mediador dessa aprendizagem deverá favorecera aos alunos desafios e atividades que os permitam construir com significado a escrita e a alfabetização será conseqüência dessa prática. (FERREIRO 2001).
Hoje, já notamos avanços com relação ao ato de escrever.
As crianças são encorajadas desde pequenas á demonstrarem, do seu jeito, seu entendimento sobre a escrita e também é desafiado o tempo todo a criarem palavras, frases, textos com base em imagens, para que as mesmas elaborem hipóteses e demonstrem que são capazes e que a escrita tem um papel de grande relevância durante sua trajetória de vida.
Se considerarmos de como surgiu à escrita desde os tempos primórdios como era representada através de símbolos evoluímos muito.
Como educadores devemos criar hábitos, formas, maneiras para o nosso alunado descobrir que é através da escrita que deixarão marcas registradas, decifrando nossa historia.

Minhas Lembranças

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-UFBA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ORIENTADORA: ROSELI SÁ
CURSISTA: ELIZABETE NOVAIS RIBAS

Linha de Tempo

Minhas Lembranças
Tempos bons aqueles de criança. Lembro-me do povoado onde nasci lugar pequeno, com casas longe uma das outras, porém, guardo muitas recordações boas. Eu morava numa casa bem grande e meu pai tinha uma venda, assim chamava naquela época, isso por volta da década de setenta, lá pelos meados de setenta e sete, tinha mais ou menos sete anos de idade. Juntava com minha irmã um ano mais velha que eu, para fazer estripulias de criança, pegar biscoito, bala, chicletes escondidos na venda do meu pai e correr para detrás do prédio, onde brincando de giribita, íamos saboreando a doçura das balas, sem se dá conta de vê o tempo passar.
Para estudar existiam as dificuldades, eu tinha que percorrer seis quilômetros de bicicleta, desse povoado chamado Bonzão, até outro, Aguada Nova, para continuarmos estudando.
Era divertido esse percurso, saíamos em grupo, irmãos, vizinhos, primos. Na estrada brincadeiras surgiam; quem chega primeiro, quem ficar atrás casará com o padre, entre muitas outras. Quando encontrava um bicho do tipo coruja, mico era diversão na certa, todos queriam levar para casa na esperança de que os pais deixassem criar. Na época da chuva era impossível ir à escola de bicicleta, pois era muita lama. Quando não encontrava alguém para nos levar, perdia aula, isso já era na pré-adolescência, lá pelos onze, doze anos de idade.
Ainda nesse período, perto da minha casa tinha um barreiro, um lugar onde eles retiravam a terra, e enchia com água da chuva. Ficava de baixo de um pé de umbu e sem ter noção do perigo eu subia nos galhos do umbuzeiro e pulava dentro do barreiro mesmo sem saber nadar. Como era bom!
Eu gostava de ir dormi com minha madrinha na casa da minha avó e sob a claridade da lua, nos reuníamos nos terreiros sentados em esteiras para ouvir histórias, lendas que eles contavam.
Os tempos passaram, mas guardo boas recordações. Meu pai tinha um jipe e me levava para a roça, lá tinha um lugar chamado lagadiço esse nome eu acho que é por conta que tudo se alagava depois da chuva nesse lugar tinha vários pés de goiaba, parece que estou me vendo descendo entre os galhos roliços e lisos da goiabeira. Nossa! E a qualidade das frutas! Minha mãe costumava fazer tachos de doces lembro-me bem que ficava com uma cor vermelho bem escuro. Guardo também boas recordações do meu avô fazendo brinquedos com miolos do sisal com espinho do quiabento, esse trabalho era feito embaixo de um pé de angico. Eu ficava encantada a observar ele com tanta habilidade cortar as fatias finas do sisal e prendendo com os espinhos até formar os brinquedos: mesa, cadeiras, prateleira, cama, etc.
Na minha adolescência eu gostava de brincar de bola na frente de casa, meninas e meninos ao entardecer tinham um encontro marcado, isso quando a mãe deixava, pois dizia que não era brincadeira para menina.
Vivenciado tudo isso foi duro separar dos meus pais e passar a viver com meus tios para estudar o ensino médio fora de casa, tudo isso se passava por volta dos meus dezesseis anos de idade. Ter que encarar pessoas desconhecidas, afinal estava saindo de um lugar pequeno onde todos se conheciam, para uma cidade bem maior. Foram momentos angustiantes até chegar ao colégio, sempre fui de fazer amizade e não demorou muito para formar os grupos tudo se tornou mais fácil porque tinha uma colega que era daqui da cidade de Irecê. Ficamos logo amigas.
Não posso esquecer que já me diverti muito correndo atrás de pneu velho, aqueles que já não serve mais pros carros, mas para mim e meus amigos tinha um grande valor, pois nos proporcionavam momentos de alegrias.
Fica também a lembrar quando minha mãe se juntava as outras pessoas da família e faziam deliciosas pamonhas de milho verde que na ocasião tinha em abundância, com tanto trabalho pela frente ninguém desanimava. As tarefas eram divididas, tinha as que cortavam o milho, tirava do sabugo, escolhia as palhas que serviam para o cozimento da pamonha, moía em máquinas manuais, entre uma conversa e outra ninguém desanimava, o fogo era feito no chão para ser colocado caldeirões grandes. Com pouco tempo podia sentir o cheiro no ar do tão famoso bolo de milho cozido na própria palha do milho. São muitas coisas boas á serem lembrados que pena que pessoas queridas como minhas avós já se foram, mas guardo nas minhas lembranças coisas que estavam adormecidas e que estão sendo reavivadas através de boas leituras. E que contribuirão para a escrita do meu memorial.


segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Projeto de aprendizagem

AÇÃO DO HOMEM




APRESENTAÇÃO


Com o processo crescente de degradação ambiental e social da região de Irecê, percebemos a necessidade de novos estudos e pesquisas para melhor compreensão dessa realidade.
A partir desse quadro, com o apoio do professor Helmut Muller, na atividade de Geografia, reunimos em grupos e elaboramos um projeto para estudar a Caatinga do Município de Irecê.
Pretendemos analisar o processo histórico, suas causas e conseqüências para tentar evitar um colapso sócio econômico e ambiental, procurando implementar o desenvolvimento sustentável como um processo alternativo de transformação do quadro atual. Desta forma, estaremos proporcionando um equilíbrio ambiental e a justiça social.


OBJETIVOS GERAIS


Conhecer a ação do homem sobre a transformação da natureza, procurando fazer uma conscientização sobre as conseqüências desta ação em toda sua amplitude, possibilitando uma participação propositiva e reativa nas questões sócio-ambientais e locais.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS


*Reconhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram inserida, as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação dela pela ação de sua coletividade, de seu grupo social;
*Saber utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou indireta da paisagem, sobretudo por meio de ilustrações e da linguagem oral;
*Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio em que vivem, evitando desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter na preservação e na manutenção da natureza;
*Fazer leituras de imagens, de dados e documentos de diferentes fontes de informações, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e sobre as diferentes paisagens;
*Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais.
CONTEÚDOS:


# Textos escritos informativos;
# Textos imagéticos: fotos, ilustrações, gráficos, legendas, mapas e plantas;
# Realizar entrevistas, debates e pesquisas e visitas ao local estudado;
# Organizar e montar painéis, murais e exposições


JUSTIFICATIVA


Pensando em conhecer a paisagem local do município de Irecê, em que se encontram as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação dela pela ação de sua coletividade de seu grupo social, desenvolvemos este projeto procurando realizar trabalhos de conscientização para preservação da nossa caatinga.
Assim, é de fundamental importância estudar a relação da comunidade com o seu meio, como se dá o processo de utilização dos recursos naturais, como vivem e sobrevivem os homens que habitam próximos a uma área delimitada para conservação. Essa compreensão é decisiva para o sucesso das estratégias de preservação dos ecossistemas.


PROBLEMATIZAÇÃO:


*Como se encontra a Caatinga atualmente em nossa região?
*Quais os tipos de plantas nativas da Caatinga?
*O que podemos fazer para conservar a Caatinga?


PROCEDIMENTOS:


*Observar através de slides a paisagem natural e transformada;
*Quadro meta- cognição;
*Planejar um passeio para conhecer a paisagem local;
*Retomar o quadro meta-cognição;
*Leituras de textos informativos;
*Trabalhos em grupos;
*Leituras de mapas da região;
*Pesquisas, cartazes, entrevistas, murais, painéis e exposições;
*Palestra e debates como culminância do projeto.



RECURSOS:


*Retroprojetor
*Papel metro
*Cola
*Lápis
*Borracha
*Tesoura
*Mapas
*Fita adesiva
*Câmara digital
*Papel ofício
*Piloto
*Cartolina
*Fotos
*Internet
*Dicionário
*Outros



TEMPO:


*Oito semanas (duas aulas semanais)


AVALIAÇÃO:


A avaliação será realizada através de observações, participações dos alunos, registros, atividades em grupos, para que se possa ter um quadro real das aprendizagens conquistadas.




PRODUTO ELABORADO


*Palestras e debates

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A história da estrutura e da organização do sistema de ensino no Brasil.

UFBA – Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Educação
Programa de Formação Continuada de Professores – Município de Irecê
Curso de Pedagogia - Ensino Fundamental/ Séries Iniciais
Professoras: Ana Paula Moreira e Roseli de Sá
Ciclo UM – 2008.2
Atividade: Legislação e educação brasileira: Um painel através da música popular brasileira.
Tópico: A história da estrutura e da organização do sistema de ensino no Brasil.
Alunas: Ana Cristina F. de Souza Cordeiro, Elizabete Rodrigues N. Ribas, Josielma Silva Pires, Naura Célia dos Santos Silva, Núbia Barbosa dos Santos, Têiles Beatriz Meira de Freitas.

A história da estrutura e da organização do sistema de ensino no Brasil.

A história da estrutura e da organização do ensino no Brasil mostra a situação socioeconômica do país, todavia, além disso, revela o panorama político de determinados períodos históricos.
Na década de 1980, no Brasil, observamos uma estrutura socioeconômica uma tendência neo-conservadora com uma clara diminuição do papel do Estado de servidor de serviços públicos, como saúde e educação. Os avanços tecnológicos ocorridos ao longo da história, sempre procuram na escola um trabalhador cada vez mais capacitado e qualificado para ingressar no mercado de trabalho. Nesse aspecto surgem as críticas, em especial, pelo setor privado com relação ao poder público, uma vez que ele se ausenta da responsabilidade, no tocante a preparação e formação do indivíduo. Dentro dessa perspectiva, surge uma questão crucial sobre o papel social da escola: “é sua função formar para o trabalho, ou ela constitui espaço de formação do cidadão partícipe da vida social?”. (LIBÂNEO, 2003 p. 131).
O Banco Mundial defende que a educação básica deve ter garantia de ser mantida pelo Estado de forma gratuita, porém, não totalmente monopolizada pelas escolas públicas. Os neoliberais criticam tal monopólio, e defendem que disponibilize cheques com valor necessário para que os pais mantenham os estudos de seus filhos, e tanto as escolas públicas, quanto particulares disputariam tais cheques. Para os neoliberais isso seria a “política de livre escolha”. (LIBÂNEO, 2003 p. 132).
De acordo com a nova LDB 9.394/96, quando se refere ao direito à educação e o dever de educar, a lei visa garantir o acesso de todos, sem restrições, a educação gratuita. No inciso I, do Art. 4º estabelece o dever do Estado com relação à escola pública. “O ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiverem acesso na idade própria” (DEMO, 1997 p. 15,16).
De acordo com um estudo patrocinado pelo Banco Mundial a educação básica “é o pilar de crescimento econômico e do desenvolvimento social e o principal meio de promover o bem-estar das pessoas” (Exame, jul. 1996, p. 41 – 42, apud, LIBÂNEO, 2003 p. 132). Um dado alarmante é justamente a média do grau de escolaridade dos trabalhadores brasileiros que é de aproximadamente 4 anos, enquanto na Argentina é mais que o dobro, cerca de 8,7 e na França atinge quase três vezes mais, tendo uma média de 11 anos. Desta forma o Brasil dispõe de uma mão de obra desqualificada, prejudicando assim o processo de produção que tem sido a cada dia mais sofisticado.
É importante compreendermos que ao falarmos de educação e ensino, precisa fazer referência a outras questões que estão diretamente ligadas a elas: as questões econômicas, políticas e sociais. Com o processo de industrialização do Brasil, que acontece na década de 30, os acontecimentos políticos, e sociais vislumbram um novo perfil na sociedade brasileira. Daí a educação ganha um maior importância, entre 1930 a 1937, devido ao fortalecimento do Estado-nação, exige-se ações por parte do governo no que tange a organização escolar, em um plano nacional, pois o mercado começava a exigir condições mínimas para se concorrer ao mercado de trabalho.
O crescimento industrial no Brasil, com as suas novas exigências proporcionou um crescimento também na área da educação jamais visto antes, a prova disto é a criação do Ministério da educação e Saúde pública.

Em 1930, foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública (MESP), a reforma elaborada por Francisco Campos, ministro de Educação, atingiu a estrutura do ensino e o Estado nacional teve ação mais objetiva sobre a educação, oferecendo uma estrutura mais orgânica aos ensinos secundários, comercial e superior. (LIBÂNEO, 2003 p. 134).

A criação do Ministério de Educação seria o primeiro passo para que a educação no país pudesse ter uma referência para um crescimento mais conciso e eficaz.
Refletimos que a evolução industrial contribuiu para o desenvolvimento do país e o fortalecimento da educação, pois a intensificação do capitalismo industrial trouxe alterações significativas nas aspirações sociais no que diz respeito à educação, pois se exigia condições mínimas para concorrer no mercado de trabalho.

Referências:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia, São Paulo: Moderna, 2000.

BRASIL. Lei Federal n° 9,394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

DEMO, Pedro. A nova LDB: Ranços e avanços – Campinas, SP: Papirus, 1997. (Coleção magistério: formação e trabalho pedagógico).

LIBÂNEO, J.C.; OLIVEIRA, J. F. de. TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. (Coleção Docência e formação; coordenação Antonio Joaquim Severino, Selma Garrido Pimenta).

terça-feira, 21 de outubro de 2008

AMIGAS

AMIGAS
ELI É AMIGA DE BETE
QUE VIVE A BLOGEAR COM ZABETE
FALANDO COM ELIZA O QUANTO
É BOM NAVEGAR NA NET.

LIZA CONVIDA IZA
E JUNTAS DESCOBREM CONHECIMENTOS
NA INTERNET.

PARA MELHOR COMUNICAÇÃO
PROCURAM A LISTA DE DISCUSSÃO
QUANDO SURGE DÚVIDAS,
LOGO APARECE SULE COM A SOLUÇÃO.

BRINCANDO COM AS PALAVRAS.

sábado, 18 de outubro de 2008

Linha de Tempo

Universidade Federal da Bahia-UFBA
Faculdade de Educação-Licenciatura em Pedagogia
Ensino fundamental/ séries iniciais/ projeto Irecê
Orientadora- Roseli Sá
Geac- Grupo de Estudo Acadêmico
Cursista- Elizabete Rodrigues Novais


Linha de tempo

Em 1969, acontecia um fato na história do Brasil, a libertação do comunista Gregório Bezerra, na capital do Recife. Naquele mesmo ano eu estava vindo ao mundo num povoado do município de Lapão-Ba.
Em 1985 Tancredo Neves adoeceu e faleceu antes mesmo de chegar a assumir o governo federal, Tornou-se então presidente da república o senhor José Sarney, que ocupava o cargo de vice- presidente. No mesmo ano eu estava concluindo o ensino do 1º grau no colégio Centro Educacional Cenecista Antônio Matos Filho em Aguada Nova, lugar pequeno que tinha mais ou menos dois mil habitantes.
No ano de 1986, fui morar com meus tios na cidade de Miguel Calmon-BA, onde iniciei os estudos do 2º com dois cursos: Magistério e contabilidade, prosseguindo somente com um desses cursos. (Magistério).
Nessa mesma época o Presidente da República José Sarney, convoca pessoas para assegurar o plano cruzado. Dois anos depois em 1989, eu estava concluindo o 2º grau, e o então Presidente da República José Sarney sancionava a lei do divórcio (17 de dezembro de 1989). No inicio dos anos 90, estava trocando alianças com o meu esposo Pedro Oliveira Ribas. Ainda no mesmo ano, final de dezembro nascia minha 1º filha. No Brasil vi o crescimento de Fernando Collor de Melo, também estava acontecendo no mundo a unificação das Alemanhas, que passa a ser comemorado anualmente como o dia da unidade.
Dois anos depois, iniciava na área da educação, trabalhando com sala multisseriada meu primeiro emprego.
No Brasil, mais precisamente na cidade de São Paulo acontecia a Chacina do Carandiru, morrendo 111 presos, no mesmo ano lançaram a nota de R$20,00, e também a seleção brasileira tornava pentacampeã mundial na copa do mundo, no mesmo ano nascia minha segunda filha. Em 1994, morria o piloto Airton Senna no circuito de Imola na Itália. No mesmo ano elegíamos o presidente Fernando Henrique Cardoso. Quatro anos depois, 1998 o presidente é reeleito e nascia minha terceira filha. Continuava lecionando agora não mais em sala multisseriada.
Quatro anos depois, em 2002 o Brasil elegia o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, primeiro presidente da esquerda governar pela direita, neste mesmo ano acontecia um acidente de carro com o meu esposo.
Em 2004 assistir pelos canais de TV a primeira crise política do Presidente Luiz Inácio. No mesmo ano passava no concurso de educação infantil na rede municipal de Irecê, um ano depois fui convocada para trabalhar. Acontecia no Brasil o escândalo do mensalão, provocando outra crise política no governo de Lula.
Em 2006, para melhor conciliar a vida pessoal e profissional mudava para a cidade de Irecê, no mesmo ano o Presidente Lula é reeleito. Em 2008 ingresso na Faculdade no curso de pedagogia e o Brasil escolhe seus representantes para prefeito. Em Irecê elegemos o senhor José das Virgens.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Comentário Produção Livre

Comentários da atividade: 2163 Produção livre com o professor Ney Wendel.

No dia 27 de setembro tivemos aula com o professor Ney Wendel, que de inicio já colocou todos os cursistas participante da atividade produção livre, demonstrarem seus dons produtivos. Mesmo sendo o dia todo, a aula foi bastante produtiva, desenhamos, cantamos, criamos poesias, apresentamos, dramatizamos enfim, como ele mesmo disse seria necessário disponibilidade, ousadia e criatividade e nos tentamos a todo o momento demonstrar esses requisitos, os trabalhos realizados em grupo deram a oportunidade de aproximar ainda mais o grupo selando assim a união de todos os cursistas.

Podemos perceber que através de pequenos símbolos transformamos em mensagens, expressando pensamentos, delicadeza, sensibilidade, criatividade, expressão corporal entre outros.
Parabéns á todos.

domingo, 12 de outubro de 2008

Projeto de Leitura

ESCOLA MARCONDES BATISTA FÉLIX
PROJETO: LEITURA
AMBITO: LINGUAGEM ORAL
SEGMENTO: EDUCAÇÃO INFANTIL
GRUPOS: 05 A, B, C
PROFESSORAS: JOSIELMA SILVA PIRES, NAURA CELIA DOS SANTOS SILVA, ELIZABETE RODRIGUES NOVAIS
DURAÇÃO: PERMANENTE

PROJETO DE LEITURA
Ler é fazer uma viagem ao mundo dos faz de conta

JUSTIFICATIVA
Desde muito pequenas as crianças podem construir uma relação prazerosa com a leitura, compartilhando essas descobertas e dando sentido mais amplo para a cultura.

Dessa forma o momento é propicio para que as crianças valorizem e ao mesmo tempo possa despertar o gosto pela leitura tendo acesso á boa literatura e dispondo assim de uma informação cultural que alimenta a imaginação e desperta o prazer da leitura.

Pensando nisso e sabendo da importância que será para as crianças, resolvemos aprofundá-lo buscando escutá-las nas suas diferentes linguagens.

OBJETIVO GERAL
Fazer com que a criança tenha contato com diversas tipologias textual, onde poderão expor suas idéias, ouvir a dos colegas vivenciando e valorizando situações que o tornarão autônomos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão;
Valorizar a leitura como fonte de prazer e entretenimento;
Presenciar atos de leitura;
Apreciar diversas tipologias textuais;
Conhecer alguém que esteja envolvida com a literatura;
Assumir uma atitude curiosa frente a leitura a partir de textos diversos;

AÇÕES
Levantamento dos conhecimentos prévios sobre leitura obra
Apresentar livros que a escola dispõe
Leituras de diversos textos nas rodas
Recital e dramatização de poesias e contos

AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada ao longo do processo através das observações, registros individuais e coletivos dos alunos.

Diário de Ciclo

Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Educação - Colegiado Dos Cursos de Pedagogia
Ensino Fundamental/ Séries Iniciaid - Porjeto Irecê
Cursista: Elizabete Rodrigues Novais Ribas

Querido diário,

Foram alguns anos de espera, as expectativas eram muitas. Finalmente o grande dia! Ligaram da secretaria de educação para a escola na qual eu trabalho Escola Marcondes Batista Félix, situada á Rua Alto Bonito s/n, Loteamento Félix, que as inscrições para o curso de Licenciatura em pedagogia estavam abertas. Nossa! O coração disparou. Não acredito! Corri em direção à sala da colega Naura, dei a notícia e um abraço bem forte, dizendo: Finalmente! O coração parecia que queria pular para fora do peito. Foram momentos inesquecíveis.
Passada a euforia, programar toda a documentação, entrar no “site”, responder ao questionário sócio-econômico, imprimir boleto e aguardar.
Ficava pensando como seriam os professores, os colegas que ainda não conhecia. Meu Deus! Tempestades de perguntas sem respostas. Convocada para o processo seletivo. O nervosismo tomava conta de mim, mesmo sabendo que seria de inclusão.
A seleção foi feita através da escrita do memorial, garantindo o direito de classificação. Grupos se formavam a cada canto da escola Tenente Wilson Marques Moitinho, situada á Rua São Francisco, s/n. Nos dias 3, 4 e 5 de julho estava eu lá. Com certa timidez observava atentamente. Fiquei na sala com duas professoras: Márcia Sales e Fabrízia, as quais procuraram deixar o grupo bem à vontade para as reflexões dos textos: Carta á Professora maluquinha, Confesso que vivi de Pablo Neruda, a Carta da Dinda. Veio até a professora de Horizontologia! Todas aquelas pessoas da literatura só queriam contribuir para a escrita do memorial.
Confesso a todos vocês que me assustei um pouco, tinha momentos que não compreendia, em outros as palavras saltavam da minha boca. De repente! Uma viagem através da leitura do grande escritor Pablo Neruda, com o texto: “A palavra”.
Agora, quero compartilhar com você o significado dessa pequena e grandiosa palavra, digo, pequena, quando me refiro à quantidade de letras que uso para representar sua escrita, e grandiosa porque é através das palavras que deixarei minhas marcas durante todo esse curso.
Foi um longo caminho percorrido até aqui e deixar minha impressão registrada com palavras de conhecimentos adquiridos até esse momento neste curso.
Bem! Lembrando a você que, no momento, vou relatar apenas a atividade do grupo de orientação com a professora Solange Maciel, que tem contribuído com seus saberes para a construção do tão comentado Diário de Ciclo.
Imagine você, que fiquei pensando em como iniciar a escrita desse diário,
quando, de repente, em um dos encontros, uma pegadinha!
Refiro-me á pegadinha, porque a professora propôs um debate em grupo, um grupo á favor da escrita do diário e o outro contra á escrita do mesmo. Tarefinha difícil essa, não acha?
Pois encontrei dificuldade em argumentar contra a escrita do diário.
Todos nós sabemos que os registros são importantíssimos não só na área da educação, mas para todos os profissionais que atuam em diversas áreas.
Quaisquer que sejam os objetivos que nos mobilizam em relação ao registro por escrito, nele tematizamos o vivido na sala de aula, tematizamos nossa fala, nosso fazer de professoras. Enquanto na ‘aula’ nem sempre proferimos um texto organizados por nos, [...], ao tematizarmos a aula por escrito percebemos na construção mesma do texto. Percebemos nossa presença no modo como vamos evocando, selecionando e organizando nossas referencias [...] (FONTANA, 2003, p.168)

Foi a partir dessa discussão que percebi a valia de estar registrando diariamente sobre minha prática pedagógica. Esses relatos ou registros assim chamados arquivam informações valiosas a respeito de todo meu trabalho, através da prática de registro percebo avanços, dificuldades, vontades, desejos, o que deu certo, onde preciso melhorar etc. Porém, tendo a visão de refletir sobre meus relatos.
São essas reflexões que subsidiarão minha prática pedagógica.
Confesso a você que não tenho, ou, melhor dizendo, não tinha a prática de registrar diariamente. Tudo tem mudado na minha vida profissional graças ás contribuições que a atividade do grupo de orientação com a professora Solange Maciel proporcionou á minha pessoa como docente, analisando e refletindo sobre minha prática pedagógica.
“Através do diário podemos registrar nossos trabalhos e até mesmo nos corrigir, pois só na hora em que escrevo o meu diário eu vejo coisas que na hora da atividade não havia percebido.”
(Ana, C.J centro social do Brooklin)
A partir de agora eu vejo de outra maneira a forma de registrar minha prática, mesmo sabendo das dificuldades, como: sala cheia, sem auxiliar em período integral, mesmo assim quero romper barreiras, deixar de fazer registros só de vez em quando acredito que esse registro feito diariamente aproximará ainda mais os pais da escola porque também poderão ser socializados com os mesmos. Essa mudança já faz parte da minha vida.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Minha reflexão sobre cominidade virtual.

Na minha concepção, relações estabelecidas por pessoas na lista de discussão, blog, orkut, msn, fóruns...através de ambiente virtual, facilita nossa comunicação além da informação sobre tudo o que acontece no mundo. Essas trocas de experiências faz com que adquirimos conhecimentos coletivos, compartilhando informações rompendo barreiras geográficas. Tudo isso só é possível mediante redes, que capta e redistribui informações permitindo a qualquer pessoa que tenha acesso ao uso dessa tecnologia. Se informar das mais diversos assuntos discutidos mundialmente, ao meu ver tem facilitado e muito nossa vida principalmente quando se trata do tempo o uso dessa tecnologia abre novas possibilidades permitindo pessoas trabalhar até mesmo de sua própria casa acompanhando passo a passo de uma empresa através de um computador. Tudo isso só concretiza se houver de fato a participação dos membros na comunidade. Essa dinâmica desenvolvida possibilita a discussão livremente e a nossa reflexão. A sociedade tem se beneficiado com esses avanços, Cabe a cada um de nós o aperfeiçoamento para lidar com esses avanços.

Elizabete Novais.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O meu blog

Sou Elizabete trabalho com Educação Infantil na Escola Marcondes Batista Félix
grupo cinco.
Gosto muito do que faço.
Estou atualmente trabalhando 40 h semanais
Este curso está sendo uma realização.