quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A questao da flexibilidade na Lei nº 9.394/96

Universidade Federal da Bahia-UFBA

Faculdade de Educação-Licenciatura em Pedagogia
Ensino fundamental/ séries iniciais/ projeto Irecê
Orientadora- Roseli Sá
Cursista Elizabete Rodrigues Novais

A questão da flexibilidade na Lei n 9.394/96-LDB
Do Direito á Educação e do Dever de Educar
Estudar a educação e suas teorias no contexto histórico em que surgiram, para observar a concomitância entre as suas crises e as do sistema social, não significa, porém que essa sincronia deve ser entendida como simples paralelismo entre fatos da educação e fatos políticos sociais. Na verdade, as questões de educação são engendradas nas relações que se estabelecem entre as pessoas nos diversos segmentos da comunidade. A educação não é, portanto, um fenômeno neutro, mas sofre os efeitos do jogo do poder, por estar de fato envolvida na política. Aí eu me pergunto de quem é o dever de educar?
Titulo I da educação
Art. 1º- a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
A LDB – 9.394/96 ressalta no artigo 4º- que o dever do Estado com a educação pública será efetivado mediante a garantia de:
· § I- Ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiverem acesso a idade própria;
· § II – Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade do ensino médio;
· Vaga na escola publica de educação infantil ou de ensino fundamental mais perto de sua residência a toda criança a partir do dia em que completa quatro (quatro anos) de idade (acrescentado pela Lei - 011.700-2008).
Hoje, o “educador é aquele que emerge junto com os seus educandos desse mundo vivido de forma impessoal. Educar é tornar – se pessoa”
(GADOTTI, 1995, p.50).
Assim, busca-se o professor que saiba pensar, tenha capacidade permanente de renovar-se profissionalmente para dar conta sempre de novos desafios, mostre habilidade de inserir-se numa sociedade de economia intensiva de conhecimento. O papel fundamental da escola não é o da competitividade, mas da competência humana, com ênfase na relação ética do desafio social representado pela educação e pelo conhecimento, que são as forças fundamentais de combate á exclusão social.
Não se pode deixar de registrar o crescimento e complexidade do sistema escolar, seja ele federal, estadual, municipal e, até mesmo, privado.
Entretanto para qualquer uma dessas naturezas administrativas da educação, faz-se necessária a competência. Na verdade, não interessa em qual sistema de ensino se atua, mas o importante é que seja competente na função que desempenha, ou seja, que seja um professor competente, um profissional comprometido com a melhoria e qualidade do ensino.
Com base nessa afirmação o professor é aquele que esta sempre em busca dos saberes, para melhorar a qualidade do sistema educacional. Todos esses requisitos é que vão garantir uma educação de qualidade para todos.
O professor aqui precisa ter a consciência da sua responsabilidade com a formação do cidadão, e isso não consiste apenas em prepará-lo para o exercício de uma profissão, como também não basta apenas integrá-lo ao mundo do trabalho. Faz-se necessário ter clareza do compromisso com a vida do aluno, de sua formação integral. Nunca esquecendo de promover a cidadania, favorecendo a que todos tenham oportunidade de acesso ao conhecimento produzido, sem deixar de criticar o modelo econômico. Enfim, o professor, no contexto da nova sociedade do conhecimento e do mundo globalizado, deve ajudar o aluno a desenvolver meios de proporcionar a capacidade para adaptar-se ás mudanças, porque isso o torna competente, ou seja, dá-lhe autonomia para as suas tomadas de decisões na vida.







REFERÊNCIAS:
· LEI de DIRETRIZES e BASES da EDUCAÇÃO Nº 9.394/96-LDB
· (GADOTTI, Moacir. 1995 p.50e 2000)
· ARANHA, (Maria. História da EDUCAÇÃO p.24)

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Festa das Palavras

FESTA DAS PALAVRAS

No dia quatro de novembro, de 2008, mais precisamente ás 7h da noite, no auditório da UFBA, aconteceu uma linda festa em homenagem ás palavras. Os cursistas estavam todos ansiosos. Afinal, esta festa foi bastante comentada.
Iniciou com a professora do curso de Licenciatura em Pedagogia da cidade de Irecê, na pessoa de: Lícia Beltrão, uma sábia conhecedora das palavras relatando um texto que a mesma construiu com base na organização e expectativas do grupo para a festa das palavras.
Com muita tranqüilidade iniciou fazendo a leitura das produções de poesias feitas por nós cursistas, inspirados pelo grande autor e também conhecedor das palavras Bartolomeu Campos de Queiroz.
No dia anterior, tivemos toda orientação da professora Lícia Beltrão a respeito de como seria essa festa. Organização, lista de convidados, definição do espaço, decoração do ambiente, definição da hora, duração, produção dos convites, escolha da trilha sonora, autdoo, telegrama, recital, discurso, jornal, classificado, manchete, confecção de cartão entre outros.
As cursistas participantes dessa atividade demonstraram muita criatividade porque sabemos que as palavras merecem. Afinal, elas nos acompanharão por muitos anos. Depois desta festa sairemos com mais conhecimentos, que por sua vez, nos levará á escrita do memorial durante todo curso. Continuo a leitura do texto, rodeada de palavras doces,felizes, alegres,risonhas eufóricas, tímidas, sábias,confusas,atentas,entre outras, os grupos se apresentavam.Tinha convidados reais,irreais mas, que faz ou já fizeram sua história e que hoje estão nos ajudando a construir a nossa história.
Veja você, quem veio prestigiar a festa da Dona Palavra! Carlos Drummond de Andrade, José Paulo Paes, Vinícius de Moraes, Cecília Meireles Castro Alves,Roseana Murray entre tantos outros marcos da literatura.
Nossa! As palavras felizes gritavam. Há, há, há,as admiráveis deslizavam ao verem os músicos tocar com tanta emoção para elas.
A animação continuou, logo em seguida entra com toda elegante Cecília Meireles, que contou um pouco da sua vida, como descobriu as maravilhas da escrita. A palavra deslumbrante ficou encantada com tudo que estava acontecendo. Porém, não parou por aqui o recital poético deu um show, falou de amor, emoções, sentimentos, brincaram até com as palavras!Sabemos que quanto mais brincamos com elas mais novas ficam, como a água do rio que é água sempre nova, assim disse José Paulo Paes.
Emoção mesmo sentiu quando Chico Buarque de Holanda e Milton Nascimento dois ícones da música popular brasileira cantando BEMVINDA.
E viva as palavras! Que sejam todas bem vindas, bem recebidas, bem acolhidas por nós e que possamos aproveitar de seus significados enriquecendo o vocabulário com novas palavras.
Foi uma noite de emoções, criatividade e que deixamos as palavras flutuarem percebi até que a palavra sono passou rapidinho por lá, talvez por que a animação estava no comando da apresentação da festa. O telegrama passou por lá deixando uma mensagem: Ganharemos brindes essa noite. Foi sorteado Jornal da Bahia, Revistas, Livros, Cartão Postal, Textos, entre outros.
É, dona palavra que mesmo nos ajudar com tanta sabedoria, cabe a nós lhe procurar, existem muitos ambientes onde vamos encontrar.
Como reflexões deixam as belas palavras do autor João Cabral de Mello Neto.
TECENDO A MANHÃ
UM GALO SOZINHO NÃO TECE UMA MANHÃ:
ELE PRECISARÁ SEMPRE DE OUTROS GALOS.
DE UM QUE APANHE ESSE GRITO QUE ELE
E O LANCE A OUTROS; DE UM OUTRO GALO
QUE APANHE O GRITO QUE UM GALO ANTES
O LANCE A OUTRO; E DE OUTROS GALOS
QUE COM MUITOS OUTROS GALOS SE CRUZEM
OS FIOS DE SOL DE SEUS GRITOS DE GALO,
PARA QUE A MANHÃ, DESDE UMA TEIA TÊNUE,
SE VÁ TECENDO, ENTRE TODOS OS GALOS...

Palavras

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-UFBA
CURSO: Licenciatura em Pedagogia nas series iniciais
ORIENTADORA: Lícia Beltrão
CURSISTA: Elizabete Rodrigues Novais

PALAVRA, PALAVRAS, SE ME DESAFIA ACEITO O COMBATE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Para saber o sentido das palavras, freqüentemente temos que saber em que contexto foram usadas. Há muitas coisas interessantes sobre as palavras, além de sua impossível uniformidade e bom comportamento, que fomos acostumados a procurar, descobrir. Aliás, é muito mais interessante olhar para elas como se olha para outros fenômenos da natureza. É mais instigante querer saber como se comportam de fato no mundo. (o mundo de uma língua e seu uso por muitos falantes, bastante diferenciados em numerosos contextos) do que querê-los congelá-los em uma redoma.
As palavras têm grande significado para nós, pois elas comandam nossa idéia. É através delas que consigo imaginar coisas fantásticas, reviver lembranças de acontecimento do passado, agora no presente. Cada palavra tem sentido na nossa história.
Escrita, experiência e formação - múltiplas possibilidades de criação de escrita.
A autora Sônia Kramer, deixa clara a importância da escrita na formação do cidadão.
Estou, porém convencida de que dentre todas as possíveis formas de expressão, dentre todos os modos de deixar marcas e demonstrar o que se pensa , sente , deseja ou crê, a escrita teve e tem um papel central ainda não aprendido, ainda não exercido, na escola, ainda que não praticado por aqueles quem faça a história na e da escola.
Sabemos que para o desenvolvimento da linguagem escrita as crianças dependem de algumas habilidades motoras e cognitivas. Motora pelo traçado das letras e percepção espacial, cognitivas pela relação mental entre sons e letras.
Muitas vezes a escrita é imposta à criança como algo estático. É como comparar com um quebra-cabeça que, ao juntar algumas peças (letras) encontra-se uma figura (palavra).

De acordo com Vygostky (1988, p.119), ”ensina-se as crianças a desenhar letras e construir palavras com elas,mas não se ensina a linguagem escrita.”Se não devemos simplesmente trabalhar a codificação, como desenvolver uma metodologia que possibilite aos alunos formular suas hipóteses e construir a representação da escrita?
Precisamos conhecer e compreender primeiramente como a criança pensa ao representar à escrita. Assim, estaremos oportunizando ás elas pensarem ativamente e criarem suas hipóteses.
O Referencial Curricular Nacional (BRASIL, 1998, p.120) alerta que:
Ao se considerar as crianças
Ativas na construção de conhecimentos
E não receptores passivas de
Informações há uma transformação
Substancial na forma de compreender como elas
Aprendem a falar, a ler e a escrever.

Segundo Ferreiro (2001) e seus colaboradores, as crianças passam por fases do desenvolvimento da escrita. Veja essas fases:
o Garatujas- Traçados irregulares, desordenados, aleatórios, utiliza-se bolinhas, retas, curvas, não diferencia letra e números.
o Pré- silábica- escreve letras do seu nome, utiliza muitas letras para escrever palavras, não relaciona as letras com os sons da língua falada, não admite que uma palavra possa ser escrita com uma ou duas letras.
o Silábica – Aos poucos cria hipótese de que para escrever usa-se uma letra para cada silaba, usa-se letras de seu nome ou de amigos.
o Silábico alfabético – Considera, ainda, a hipótese de que para escrever utiliza-se uma letra para cada sílaba, mas cria relação entre os sons e as letras que necessitam para escrever.
o Alfabética – Antes de considerar alfabética há várias hipóteses que norteiam esta fase até chegar há ortografia correta. Ex:
Pode escrever casa da seguinte forma: CSA (considerando a letra c com o som de Ca); CAZA (pelo o som de S entre duas vogais tem o som de Z)
Muito mais do que simplesmente conhecer e saber identificar as fases do desenvolvimento da escrita é saber trabalhar e desequilibrar a criança desafiando- a formular hipóteses diversas até chegar à concepção da construção da escrita.
O professor no seu papel de mediador dessa aprendizagem deverá favorecera aos alunos desafios e atividades que os permitam construir com significado a escrita e a alfabetização será conseqüência dessa prática. (FERREIRO 2001).
Hoje, já notamos avanços com relação ao ato de escrever.
As crianças são encorajadas desde pequenas á demonstrarem, do seu jeito, seu entendimento sobre a escrita e também é desafiado o tempo todo a criarem palavras, frases, textos com base em imagens, para que as mesmas elaborem hipóteses e demonstrem que são capazes e que a escrita tem um papel de grande relevância durante sua trajetória de vida.
Se considerarmos de como surgiu à escrita desde os tempos primórdios como era representada através de símbolos evoluímos muito.
Como educadores devemos criar hábitos, formas, maneiras para o nosso alunado descobrir que é através da escrita que deixarão marcas registradas, decifrando nossa historia.

Minhas Lembranças

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-UFBA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ORIENTADORA: ROSELI SÁ
CURSISTA: ELIZABETE NOVAIS RIBAS

Linha de Tempo

Minhas Lembranças
Tempos bons aqueles de criança. Lembro-me do povoado onde nasci lugar pequeno, com casas longe uma das outras, porém, guardo muitas recordações boas. Eu morava numa casa bem grande e meu pai tinha uma venda, assim chamava naquela época, isso por volta da década de setenta, lá pelos meados de setenta e sete, tinha mais ou menos sete anos de idade. Juntava com minha irmã um ano mais velha que eu, para fazer estripulias de criança, pegar biscoito, bala, chicletes escondidos na venda do meu pai e correr para detrás do prédio, onde brincando de giribita, íamos saboreando a doçura das balas, sem se dá conta de vê o tempo passar.
Para estudar existiam as dificuldades, eu tinha que percorrer seis quilômetros de bicicleta, desse povoado chamado Bonzão, até outro, Aguada Nova, para continuarmos estudando.
Era divertido esse percurso, saíamos em grupo, irmãos, vizinhos, primos. Na estrada brincadeiras surgiam; quem chega primeiro, quem ficar atrás casará com o padre, entre muitas outras. Quando encontrava um bicho do tipo coruja, mico era diversão na certa, todos queriam levar para casa na esperança de que os pais deixassem criar. Na época da chuva era impossível ir à escola de bicicleta, pois era muita lama. Quando não encontrava alguém para nos levar, perdia aula, isso já era na pré-adolescência, lá pelos onze, doze anos de idade.
Ainda nesse período, perto da minha casa tinha um barreiro, um lugar onde eles retiravam a terra, e enchia com água da chuva. Ficava de baixo de um pé de umbu e sem ter noção do perigo eu subia nos galhos do umbuzeiro e pulava dentro do barreiro mesmo sem saber nadar. Como era bom!
Eu gostava de ir dormi com minha madrinha na casa da minha avó e sob a claridade da lua, nos reuníamos nos terreiros sentados em esteiras para ouvir histórias, lendas que eles contavam.
Os tempos passaram, mas guardo boas recordações. Meu pai tinha um jipe e me levava para a roça, lá tinha um lugar chamado lagadiço esse nome eu acho que é por conta que tudo se alagava depois da chuva nesse lugar tinha vários pés de goiaba, parece que estou me vendo descendo entre os galhos roliços e lisos da goiabeira. Nossa! E a qualidade das frutas! Minha mãe costumava fazer tachos de doces lembro-me bem que ficava com uma cor vermelho bem escuro. Guardo também boas recordações do meu avô fazendo brinquedos com miolos do sisal com espinho do quiabento, esse trabalho era feito embaixo de um pé de angico. Eu ficava encantada a observar ele com tanta habilidade cortar as fatias finas do sisal e prendendo com os espinhos até formar os brinquedos: mesa, cadeiras, prateleira, cama, etc.
Na minha adolescência eu gostava de brincar de bola na frente de casa, meninas e meninos ao entardecer tinham um encontro marcado, isso quando a mãe deixava, pois dizia que não era brincadeira para menina.
Vivenciado tudo isso foi duro separar dos meus pais e passar a viver com meus tios para estudar o ensino médio fora de casa, tudo isso se passava por volta dos meus dezesseis anos de idade. Ter que encarar pessoas desconhecidas, afinal estava saindo de um lugar pequeno onde todos se conheciam, para uma cidade bem maior. Foram momentos angustiantes até chegar ao colégio, sempre fui de fazer amizade e não demorou muito para formar os grupos tudo se tornou mais fácil porque tinha uma colega que era daqui da cidade de Irecê. Ficamos logo amigas.
Não posso esquecer que já me diverti muito correndo atrás de pneu velho, aqueles que já não serve mais pros carros, mas para mim e meus amigos tinha um grande valor, pois nos proporcionavam momentos de alegrias.
Fica também a lembrar quando minha mãe se juntava as outras pessoas da família e faziam deliciosas pamonhas de milho verde que na ocasião tinha em abundância, com tanto trabalho pela frente ninguém desanimava. As tarefas eram divididas, tinha as que cortavam o milho, tirava do sabugo, escolhia as palhas que serviam para o cozimento da pamonha, moía em máquinas manuais, entre uma conversa e outra ninguém desanimava, o fogo era feito no chão para ser colocado caldeirões grandes. Com pouco tempo podia sentir o cheiro no ar do tão famoso bolo de milho cozido na própria palha do milho. São muitas coisas boas á serem lembrados que pena que pessoas queridas como minhas avós já se foram, mas guardo nas minhas lembranças coisas que estavam adormecidas e que estão sendo reavivadas através de boas leituras. E que contribuirão para a escrita do meu memorial.


segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Projeto de aprendizagem

AÇÃO DO HOMEM




APRESENTAÇÃO


Com o processo crescente de degradação ambiental e social da região de Irecê, percebemos a necessidade de novos estudos e pesquisas para melhor compreensão dessa realidade.
A partir desse quadro, com o apoio do professor Helmut Muller, na atividade de Geografia, reunimos em grupos e elaboramos um projeto para estudar a Caatinga do Município de Irecê.
Pretendemos analisar o processo histórico, suas causas e conseqüências para tentar evitar um colapso sócio econômico e ambiental, procurando implementar o desenvolvimento sustentável como um processo alternativo de transformação do quadro atual. Desta forma, estaremos proporcionando um equilíbrio ambiental e a justiça social.


OBJETIVOS GERAIS


Conhecer a ação do homem sobre a transformação da natureza, procurando fazer uma conscientização sobre as conseqüências desta ação em toda sua amplitude, possibilitando uma participação propositiva e reativa nas questões sócio-ambientais e locais.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS


*Reconhecer, na paisagem local e no lugar em que se encontram inserida, as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação dela pela ação de sua coletividade, de seu grupo social;
*Saber utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou indireta da paisagem, sobretudo por meio de ilustrações e da linguagem oral;
*Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio em que vivem, evitando desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter na preservação e na manutenção da natureza;
*Fazer leituras de imagens, de dados e documentos de diferentes fontes de informações, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e sobre as diferentes paisagens;
*Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências em diferentes espaços e tempos, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais.
CONTEÚDOS:


# Textos escritos informativos;
# Textos imagéticos: fotos, ilustrações, gráficos, legendas, mapas e plantas;
# Realizar entrevistas, debates e pesquisas e visitas ao local estudado;
# Organizar e montar painéis, murais e exposições


JUSTIFICATIVA


Pensando em conhecer a paisagem local do município de Irecê, em que se encontram as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação dela pela ação de sua coletividade de seu grupo social, desenvolvemos este projeto procurando realizar trabalhos de conscientização para preservação da nossa caatinga.
Assim, é de fundamental importância estudar a relação da comunidade com o seu meio, como se dá o processo de utilização dos recursos naturais, como vivem e sobrevivem os homens que habitam próximos a uma área delimitada para conservação. Essa compreensão é decisiva para o sucesso das estratégias de preservação dos ecossistemas.


PROBLEMATIZAÇÃO:


*Como se encontra a Caatinga atualmente em nossa região?
*Quais os tipos de plantas nativas da Caatinga?
*O que podemos fazer para conservar a Caatinga?


PROCEDIMENTOS:


*Observar através de slides a paisagem natural e transformada;
*Quadro meta- cognição;
*Planejar um passeio para conhecer a paisagem local;
*Retomar o quadro meta-cognição;
*Leituras de textos informativos;
*Trabalhos em grupos;
*Leituras de mapas da região;
*Pesquisas, cartazes, entrevistas, murais, painéis e exposições;
*Palestra e debates como culminância do projeto.



RECURSOS:


*Retroprojetor
*Papel metro
*Cola
*Lápis
*Borracha
*Tesoura
*Mapas
*Fita adesiva
*Câmara digital
*Papel ofício
*Piloto
*Cartolina
*Fotos
*Internet
*Dicionário
*Outros



TEMPO:


*Oito semanas (duas aulas semanais)


AVALIAÇÃO:


A avaliação será realizada através de observações, participações dos alunos, registros, atividades em grupos, para que se possa ter um quadro real das aprendizagens conquistadas.




PRODUTO ELABORADO


*Palestras e debates